Muitos teóricos das vendas arriscam titular ou rotular o vendedor perfeito com toda sorte de adjetivos e substantivos. Porém, esquecem que os títulos não classificam e não alteram o status destes espécimes raros.
Vender pode ser arte, ciência ou fruto de treinamento e aprendizado constante. No entanto, num aspecto todos devem concordar: Vender é um ato sublime, fruto de uma mente saudável que enxerga utilidade nos seus atos.
Não rotule vendedores
Meu conselho é não esperar de todos os indivíduos os resultados ótimos que se espera e dessa forma, não depositar neles a esperança de ver sua ótica “bombar” no faturamento.
Vendedores não merecem rótulos ou outros títulos que se queiram dar. Afinal, até que se revelem verdadeiros profissionais das vendas, todos são indivíduos em busca da profissão perfeita e, apenas isto.
É muita baboseira o que os teóricos falam e escrevem sobre vendedores. Eles não têm o condão de entrar na mente das pessoas para descobrirem o porquê dos maus resultados da maioria dos vendedores. Certamente acham que vender é fácil e que qualquer um, com alguma instrução simples pode realizar vendas.
Eu acredito que dois fatores influenciam o indivíduo para que este se torne um vendedor. O primeiro é uma mente equilibrada e forte o suficiente para enfrentar o “não”. E, o segundo, é a motivação para vencer batalhas da vida e colecionar troféus para si mesmo.
Os requisitos para o possuidor destas virtudes dependeram da forma como foi educado na família, na escola e na sociedade. Dessa forma, investigar a origem e a forma como o indivíduo foi educado, talvez sinalize se o mesmo é um ser equilibrado e pode se tornar um vendedor produtivo. Mentes confusas e deformadas são prenúncio de péssimos vendedores.
Em busca do vendedor perfeito
Marina foi uma filha criada numa família de boa formação, recebeu boa educação no colégio, e, vive uma vida em sociedade repleta de amigos e admiradores.
Trabalha incansavelmente numa rede de ótica há (dez) anos, aceitando condições pouco favoráveis e respeitáveis. E, apesar destes tratamentos pouco dignos com baixa remuneração, exerce seu ofício de vendas com raro desvelo e grande motivação.
A empresa em que trabalha entrou em regime de falência por imperícia do gestor. E, Marina, por seu protagonismo e grande disposição para vencer batalhas, teve finalmente seus méritos reconhecidos. Como única conhecedora da empresa e seus males, recebeu carta branca do diretor para gerir a rede e determinar novas diretrizes para evitar a falência.
Na primeira semana de atividade sob o comando de Marina a rede produziu resultados ótimos. E assim, já prenuncia a recuperação da empresa até o final de 2019.
Este é o vendedor perfeito. Não usa celular pessoal durante o expediente, não fica em pé na porta da loja de papo com seus colegas, nos tempos vagos arruma a loja e limpa os óculos, visita a vitrine para repor faltas, faz treinamento com seus comandados todos os sábados, estuda para se aperfeiçoar, faz pós venda, tem um programa de convivência com seus clientes da carteira, realiza ações e promoções internas de motivação. Enfim, faz das óticas que comanda a “casa do cliente”.
Se você não tem estes ou alguns destes vendedores na sua loja, está na hora de fazer uma reflexão sobre sobreviver ou quebrar.
Ótimas Vendas!
Conteúdo elaborado por: Professor Luiz Amorim. Escritor, consultor e palestrante.
Autor dos livros: Por que as óticas quebram e Técnicas de vendas para óticas.
E-mail: amorim.executivo@gmail.com
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